No mar vi um barco
Nele alguém havia escrito
Que a religião era uma coisa má
Apressado o barco seguia
Assim baloiçavam as ondas
Assim o barco subia
Para logo a seguir descer
Intrigado quis saber o seu destino
Que confesso desconhecer
Preferiste o silêncio
Foste seu cúmplice
Será mesmo a religião um gume afiado!?
Terás um deus tão parco que somente uma palavra
Te decepe a intimidade com ele!?
Até quando viverás refém dos ventos
dos atalhos de pensamento!?
Cumpre de dever que dizes ter
Fala
Mas responde às perguntas que te façam
Pois a verdadeira sabotagem
Está na incapacidade de te dares
De amares
Se a mim que vês, rejeitas
Que será de Deus que não vês
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