sábado, 28 de setembro de 2013

FINGIR - PALHAÇOS - POLITICAMENTE CORRECTO !?....ESTRANHO + ÉTICA - igualdade -AFINIDADE - ADAPTAR-SE

D E M O C R A C I A ... .não é ditadura da MAIORIA!?...........









 
Ser Palhaço
 .... desmascarar autobullyng 
Procurar pelo rosto que tinhas
 antes deste mundo ser criado
  (igual e diferente)







PALHAÇOS....








VONTADE HUMANA 
CONFUNDINDO-SE COM A DIVINA DIVINA

Cristo declarou:
 «Eu desci do Céu não para fazer a Minha vontade, mas 
a vontade dAquele que Me enviou»
(João 6:38)

1. "Haver injustiça é como haver morte.
 /Eu nunca darei um passo para alterar
/Aquilo a que chamam a injustiça do mundo.
/Aceito a injustiça como aceito uma pedra não ser redonda
/E um sobreiro não ter nascido pinheiro ou carvalho."
A ronha destes versos de F. Pessoa, o fingidor, é uma peça essencial para o debate em torno da fundamentação da ética, isto é, da experiência intrínseca - do sentido que insiste e persiste em proporções como esta: "Auschwitz, nunca mais!"

Os prós-modernos consideram infrutíferas e obsoletas todas as tentativas de fundamentar a ética. 
Além de ser impossível, foi o empenho da superada modernidade.
Os cientistas continuam a pensar que a ética - ao contrário da ciência, é racional e intersubjectiva 
- vem sempre marcada de subjectividade.
No sentido forte da palavra, também o movimento comunitário americano procura não fundamentar a ética.  Visa apenas reconstituir a sua racionalidade, afirmando, face aos liberais, que é impossível levar a cabo essa tarefa sem partir de comunidades concretas em que os indivíduos estão enraizados. 
O chamado "liberalismo político" 
considera que a fundamentação não só é impossível como nem sequer é necessária, embora não se prive de oferecer um tipo de justificação racional dos valores das sociedades de democracia liberal.
Os seguidores do filósofo espanhol X. Zubiri pensam que se pode fundar a moral na realidade da pessoa e na universal tendência para a felicidade. 
A ética dialógica ou discursiva alemã oferece uma minuciosa fundamentação racional da moral nas acções comunicativas e no facto da argumentação. 

Adela Cortina tentou uma fundamentação racional da moral, articulando de forma complementar as duas últimas tendências.
Sustenta que podemos argumentar acerca de tudo e chegar a acordos que nos permitem, juntos, construir o mundo
(cf. "Ética Civil e Religião", Paulinas 1995, p.47).

2. Para esta filosofia, a ética civil - que outros, com alguns matizes, chamem "laica" ou "secular" - é em princípio, a ética dos cidadãos, ou seja, a moral que os membros de uma sociedade pluralista têm de encarnar para que a convivência pacífica, agradável, seja possível, dentro do respeito e da tolerância para com as diversas conceções do mundo.
O seu fundamento e conteúdo essencial são os direitos do Homem: 
direitos individuais, direitos económicos e direitos sociais, ainda que hierarquizados de forma diferente, segundo a diversidade dos povos. Encontram-se neles as disposições mínimas para viver no horizonte de uma só família humana com passado, presente e futuro. Somos, por isso, corresponsáveis pela memória humana, pela solidariedade mundial, pelas condições de vida em relação às novas gerações. 
A ética do futuro não pode ser deixada para as calendas gregas. Pelo contrário. Trata-se da ética do aqui e agora 
(cf. Gerome Bindé, PÚBLICO 20/10/97, p.18). 
Se não agirmos a tempo, as gerações futuras não terão sequer tempo de agir, como lembra F.Maior.

Esta responsabilidade deriva da experiência ética fundamental, condensada no princípio mais geral do agir. "Deve-se fazer o bem e evitar o mal".
Independentemente da convicção de que Deus existe ou não e da razão teórica reencontrar nessa experiência todos os seus critérios, é no âmbito dessa experiência que o reconhecimento dos direitos humanos, fruto de várias tradições, surge como uma base sólida, aberta a fundações plurais da democracia. 

Lucian Seb observa que a universalização ética não é, de modo nenhum, a uniformização das sabedorias concretas étnicas, religiosas ou filosóficas - mas a partilha dos valores últimos e de obrigações em relação á nossa humanidade comum. Pode haver muitas abordagens diferentes dos direitos do Homem. O importante é respeitá-los por toda a parte e da mesma maneira. A universalidade não exige mais do que isso.

3. Pode estranhar-se que em termos de bioética, de ética económica, de internética ou ética "on-line", de ética do futuro, os produtos dos comités de tais designações sejam tão modestos. 
Tendo, porém, em conta as descobertas científicas e os avanços tecnológicos mercantilizados, configuradores da nossa civilização feita de substituições cada vez mais rápidas, já não é mau que existam grupos de investigação e diálogo situados no coração das mudanças, para que, de forma contínua as possam reavaliar do ponto de vista ético.

Para as religiões - pelo menos para as monoteístas - mais acostumadas a informar do que se deve fazer do que a dialogar sobre o que se deve fazer, esta situação é um desafio evidente e uma grande oportunidade.
Num mundo cada vez mais o plural, é num aprofundamento da originalidade de cada uma das nossas tradições que podemos sentir a conivência profunda com o que há de mais criativo, vivo e singular na cultura dos outros. Sem confundir religião com ética, existem entre elas profundas afinidades.
Para reconfigurar uma ética cívica comum para o nosso tempo,
as éticas laicas e as religiosas precisam de se interpelar mútuamente sem muleza, 
mas cultivando as virtudes da tolerância, do diálogo, da magnanimidade e da modéstia


SÓ AMOR É CRIATIVO
Se Deus cria, fá-lo certamente por 
que é amor. O amor não se enclausura
em si mesmo, antes é engenhoso e criador.
É comunicativo e generoso.
Esta é a maneira como Deus nos interroga e espera a nossa resposta.
O amor é gratuito.
Transcende os limites do interesse mesquinho do desprezo frio, como prova o facto de termos sido amados antes de amarmos.
O amor é a solidariedade de Deus a manifestar-se no centro das relações humanas.
O amor aprende a adaptar-se ao outro e a estabelecer a igualdade entre os amigos, 
ignorando classes sociais, idade e distância...

Deus assumiu para si capacidades humanas.
Foi um de nós e experimentou, conforme os nossos limites, o seu amor infinito, ao viver como um homem no meio dos pobres.

RENÉ LAURENTIN

INVESTIGAÇÃO = autores morais

DIREITOS de igualdade!?
TODOS queremos o que não temos!...




ESTRANHO!...







AFINIDADE






ADAPTAR-SE




FILOSOFIA=SABEDORIA

CIVILIZAÇÃO é o desejo paciente apaixonado, obstinado, de que haja na terra menos injustiças, menos dores, menos infelicidades é AMAR-SE.






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